O Brasil pode entrar no circuito mundial dos furacões, também devido ao aquecimento global. A sugestão é de uma dupla de pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, que analisou o fenômeno Catarina, primeiro ciclone tropical registrado no país, em 2004.
O climatologista brasileiro Alexandre Pezza e seu colega australiano Ian Simmonds publicaram na edição do mês passado da revista "Geophysical Research Letters" um estudo detalhando como o Catarina se transformou de ciclone extratropical --tipo de tempestade comum no Brasil-- em um ciclone tropical ou furacão.
O estudo afirma que a conversão do Catarina numa tempestade "malvada" não ocorreu devido a temperaturas especialmente altas no mar de São Paulo, onde o fenômeno se originou antes de migrar para Santa Catarina.
Segundo os pesquisadores, o que ocorreu foi uma combinação atípica de ventos fracos nas camadas mais altas da atmosfera e do chamado bloqueio atmosférico, que atrapalha a circulação normal dos ventos e, no caso de Santa Catarina, impediu a frente fria que, em situações normais, deteria a transição para ciclone tropical.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13722.shtml
Postado por: Murilo Jander
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Só espero que não seja o furacão "Calypso", porque aí o negócio vai ficar feio,... Rsrsrsrs
Se o aquecimento global se manter isso é com certeza uma tendência.
Abraço
Prof Luís Henrique Luchetta
Postar um comentário