
Durante as transmissões das olimpíadas em Pequim, na China, eram comuns as reportagens sobre o pesado e cinzento nevoeiro que encobria as cidades, principalmente ao amanhecer. Mas isso também pode ser freqüentemente observado nas grandes cidades brasileiras, devido à poluição atmosférica. Mas quais são suas causas e consequências em nossa vida?
O que ocorre é a inversão térmica, um fenômeno natural, que é facilmente identificado quando a névoa de gases poluentes nos grandes centros urbanos não consegue se dissipar. A camada de inversão costuma formar-se a noite e é dispersa com o nascer do sol; mas pode persistir por dias, retendo os gases poluentes próximo à superfície, no nível em que respiramos. A concentração desses gases é responsável pelo agravamento de problemas do aparelho respiratório, chegando a causar mortes.

Os produtos da queima incompleta dos combustíveis, principalmente nos veículos movidos a óleo diesel, apresentam concentrações de enxofre na ordem de 500 ppm em grandes cidades e de até 2.000 ppm nas áreas rurais no interior do Brasil. Na Europa a concentração máxima permitida é de 10ppm. Em 2007, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, o Brasil possuía 25,5 milhões de veículos em circulação.
No Brasil o licenciamento de veículos não leva em consideração a inspeção veicular do estado mecânico, só a sua documentação. O Conselho Nacional do Meio Ambiente estabeleceu que a partir de janeiro de 2009 a porcentagem de enxofre contida no diesel brasileiro, que é produzido pela Petrobras, será de 50 ppm. Os automóveis que não tiverem motores adaptados ao novo combustível não poderão sair da fábrica.
Postado por: Christian Darius
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