segunda-feira, 28 de julho de 2008

Governo pode criar estatal para gerenciar lixo nuclear

O novo programa nuclear brasileiro, em estudo no governo, prevê a criação de uma estatal para gerenciar os rejeitos radioativos, que tem o nome provisório de Empresa Brasileira de Rejeitos. De acordo com técnicos do setor, a nova companhia poderia até vender o combustível nuclear utilizado nas usinas brasileiras para países que dominam a tecnologia de reprocessamento de rejeitos.
A questão dos rejeitos é o principal entrave colocado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) à construção de Angra 3, projeto com potência de 1,3 mil megawatts (MW), suspenso desde a década de 70. Na licença prévia emitida na quarta-feira, o Ibama determinou que a Eletronuclear defina um destino definitivo para o combustível utilizado pelas usinas.
O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Odair Dias Gonçalves, porém, diz que a criação da nova estatal ainda depende de avaliação do governo e do Congresso e, por isso, não deve ser concluída no curto prazo. O novo programa nuclear brasileiro prevê a construção de até oito novas usinas no País, além da criação de uma agência reguladora do setor, e de medidas que envolvem outros usos da tecnologia nuclear. "Ainda não dá para ter uma solução definitiva, porque não temos a dimensão do que sairá do novo programa nuclear", afirmou o executivo.
Atualmente, os rejeitos de alta radioatividade - ou seja, o combustível nuclear já utilizado - ficam armazenados em piscinas especialmente construídas dentro das usinas para este fim. As piscinas têm capacidade para armazenar todo o combustível utilizado durante a vida útil de uma usina.

Fonte:http://portalexame.abril.com.br/ae/economia/m0164923.html

Postado por Guilherme Felipe Poplade

domingo, 27 de julho de 2008

Mais pingüins chegam às praias brasileiras

Eles gostam do frio, mas, nesta época do ano, os pingüins deixam a região da Patagônia argentina e sobem o Atlântico em busca de comida. Aparecem aos montes nas praias do Sul e do Sudeste. Só que uma mudança intriga os biólogos: nunca tantos foram tão longe.

Em Salvador, foram encontrados 200 em apenas duas semanas. Para chegar lá, foi um longo caminho: nadaram quase dez mil quilômetros. No litoral norte do Rio de Janeiro, o enfermeiro Flávio Luiz Teixeira tenta salvar os animais que chegam à praia, um esforço que nem sempre dá resultado.

Fonte: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL702223-10406,00-MAIS+PINGUINS+CHEGAM+AS+PRAIAS+BRASILEIRAS.html

Postado por: Murilo Jander

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Junho da 2008 foi um dos mais quentes da história

A Terra teve o oitavo mês de junho mais quente já registrado, disse a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) dos Estados Unidos nesta quarta-feira (16).


O primeiro semestre foi o nono mais quente desde que os registros começaram em 1880, reportou a NOAA.
A média de temperatura do planeta para junho foi de 16 graus Celsius, 0,5 grau mais quente que a média para o mês, no período de janeiro a junho, a temperatura combinada de terra e oceanos foi de 14°, 0,4° mais alta que no século XX.



Postado por Eduardo Vieira

http://www.ambienteemfoco.com.br/?p=8635



domingo, 20 de julho de 2008

Mar esquentou 50% mais que o previsto, diz estudo

Os oceanos do planeta estão esquentando 50% mais do que se imaginava até agora, e isso pode fazer com que as previsões sobre o aumento do nível do mar no fim deste século fiquem mais próximas do pior cenário. A estimativa é de um estudo australiano, liderado por uma oceanógrafa paulista.
A pesquisa, publicada na edição de hoje da revista científica "Nature", afirma que os cientistas estavam subestimando a chamada expansão térmica, o aumento do volume do mar em razão do aquecimento da água.Ela faz, pela primeira vez, um cálculo preciso do quanto da elevação observada no nível global dos oceanos de 1961 a 2003 pode ser atribuído a essa expansão e o quanto é culpa do derretimento das geleiras causado pelo aquecimento global.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u413932.shtml

Postado por: Murilo Jander

domingo, 13 de julho de 2008

G8 aceita reduzir emissão de gases poluentes

Terminou a reunião de cúpula entre os principais países ricos e emergentes. Os líderes concordaram em reduzir as emissões de gases poluentes, mas nenhuma meta ficou estabelecida, como mostram os enviados especiais ao Japão Marcos Uchôa e Márcio Torres.

Mais conversas são necessárias para se chegar a um acordo sobre medidas concretas para diminuir a poluição do mundo. Quando se trata de discutir os problemas do meio ambiente e do nosso planeta, todos concordam com duas coisas. Todos são contra o aquecimento global e a favor de medidas que impeçam que isso aconteça. A partir daí, são só divergências. Uma linguagem diplomática, meio vaga, tenta esconder a dificuldade de se tomar medidas concretas.

Os países do G8 representam 62 % das emissões de gases de efeito estufa do mundo. O presidente Lula incomodou ao mostrar números que apontam quem são os maiores responsáveis pelo aquecimento global.


Fonte: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL641627-10406,00-G+ACEITA+REDUZIR+EMISSAO+DE+GASES+POLUENTES.html

Postado por: Murilo Jander

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Humanidade tem 7 anos para diminuir emissões, diz IPCC

O presidente do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) da Organização das Nações Unidas, Rajendra Pachauri, afirmou que a humanidade tem apenas sete anos para estabilizar as emissões de gases que causam o efeito estufa.
"Temos uma janela de oportunidade de apenas sete anos, pois as emissões terão que chegar ao máximo até 2015 e diminuir depois disso. Não podemos permitir um atraso maior", afirmou.

Pachauri disse a ministros da União Européia que as tentativas de enfrentar o problema vão fracassar se o bloco não assumir a liderança nas negociações mundiais.
"Se a União Européia não liderar, temo que qualquer tentativa de fazer mudanças e de gerenciar o problema da mudança climática vá desmoronar", disse. "Vocês não conseguirão trazer os Estados Unidos, a América do Norte (para as negociações). Vocês não conseguirão trazer outros países do mundo também."

A União Européia quer limitar o aquecimento total desde a época pré-industrial a dois graus, objetivo também estabelecido por muitos cientistas.
Pachauri também alertou para esta meta, pois, segundo ele, estão surgindo provas de que a mudança climática está se acelerando mais do que o previsto. Ondas de calor e enchentes estão aumentando e as temperaturas subindo, o que causa o derretimento das geleiras.
Atualmente estão ocorrendo negociações para um novo acordo global que possa substituir o Protocolo de Kyoto, quando seu prazo de vigência for encerrado em 2012.





Postado por: Eduardo Vieira

http://www.ambienteemfoco.com.br/?p=8592

domingo, 6 de julho de 2008

Devastação da Mata Atlântica diminui

Um levantamento divulgado nesta terça sobre o que resta da Mata Atlântica brasileira mostrou que o ritmo da devastação diminuiu, mas não há o que festejar.
O Brasil destruiu um tesouro e o pouco que restou está ameaçado. É a conclusão do atlas feito a cada cinco anos pela fundação S.O.S. Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Entre 2000 e 2005, 1.748 km² de mata foram destruídos. Equivalem as áreas somadas de Curitiba, Rio de Janeiro e Vitória. Os estados que mais desmataram foram Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia e Paraná.


Fonte: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL580933-10406,00-DEVASTACAO+DA+MATA+ATLANTICA+DIMINUI.html

Postado por: Murilo Jander

sábado, 5 de julho de 2008

Senado aprova projeto que incentiva a redução de área para criação de gado na Amazônia

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado aprovou na quarta-feira (2), em caráter terminativo, projeto de lei que propõe alterar a Lei Agrícola Brasileira com objetivo de estimular a substituição do sistema de pecuária extensivo, empregado em grandes áreas, pelo intensivo.

De acordo com texto do projeto, com a expectativa de crescimento da produção de biocombustíveis, há a preocupação com o avanço de outras culturas e até mesmo da pecuária em direção à Floresta Amazônica.

A idéia é conceder incentivos especiais aos produtores para que promovam a troca da criação de gado empregada em grandes áreas pela produção em pastos menores. Também há a previsão de conciliar a criação dos bois com a produção de outras culturas, como soja, milho ou cana-de-açúcar na área excedente.

Para o presidente do Fórum Nacional de Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira, não há como separar o sistema extensivo do intenso. "Boi não é como frango ou suíno. Não se engorda um boi com 30, 40 dias (como ocorre na produção de aves)", disse Nogueira.



Postado por Eduardo Vieira

http://www.ambienteemfoco.com.br/?p=8539