quarta-feira, 23 de abril de 2008

Amazônia oriental é o ponto mais vulnerável da fronteira


Dos 25 mil homens de que o Exército dispõe para defender a Amazônia de ameaças que vão do tráfico de drogas à cobiça internacional pelas nossas riquezas naturais, apenas 240 vigiam mais de 2 mil quilômetros de fronteira com as Guianas e o Suriname, na chamada Amazônia oriental. Destes, um contingente de 17 soldados tem a missão de proteger uma faixa de 1.385 quilômetros de fronteira seca no extremo norte do Pará. Se fossem distribuídos nesse território, caberia a cada homem a vigilância sobre 12.150 quilômetros quadrados, dez vezes a área da cidade do Rio de Janeiro.
A região é vista como o ponto fraco do sistema brasileiro de defesa e preocupa o chefe do Comando Militar da Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira. "O contingente é muito pequeno. A distância entre dois pelotões passa de 400 quilômetros sem ligação por terra."
O general Heleno tem posições firmes sobre a questão da vigilância nas fronteiras. Na quarta-feira, em seminário no Clube Militar, no Rio, ele acabou se transformando em pivô de uma crise com o Palácio do Planalto. Disse que considera uma ameaça à soberania nacional a reserva contínua de 1,7 milhão de hectares da Raposa Serra do Sol, em Roraima, na região de fronteira, e chamou de "caótica" e "lamentável" a política indígena brasileira. Além disso, criticou o que chamou de "esquerda escocesa" - a que resolve os problemas do Brasil detrás de um copo de uísque. As declarações irritaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cobrou explicações e avisou que manterá a reserva tal como está.



Postado por Guilherme Felipe Poplade

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Lago glacia de transformou em cachoeira na Groenlândia

Por uma hora mais ou menos, a Groenlândia teve sua própria cachoeira, fluindo secretamente três vezes o volume de água das Cataratas do Niagara.

"Nós encontramos evidências claras de que lagos supraglaciais - as piscinas de água de degelo que se formam na superfície no verão - podem efetivamente provocar uma rachadura no gelo", disse Das.

Os pesquisadores concluíram que enquanto o derretimento de superfície tem um papel importante na dinâmica geral das camadas de gelo, ele tem menos efeito do que era esperado em geleiras que se desprendem e vão parar no oceano.

Postado por Eduardo Vieira

Espécies Ameaçadas : África do Sul decide sacrificar elefantes devido excesso de animais no país


A partir de 1º de maio, o Governo da África do Sul anunciou que retomará o sacrifício seletivo de elefantes para controlar o excesso desses animais, tão mal vistos neste país.
"Vamos permitir o sacrifício em algumas partes do país, sem visar lucro e sem intenção que se transforme em um massacre. ", afirmou o ministro do Meio Ambiente.
Os parques nacionais da África do Sul sofrem de uma superpopulação de elefantes que pôs em risco os ecossistemas pela voracidade dos mamíferos terrestres mais pesados, com um peso médio de seis toneladas.
Embora os elefantes figurem em quase todas as estampas da África Subsaaariana, na África do Sul os animais não são bem-vistos porque arrasam com a vegetação da área na qual vivem e são capazes de derrubar uma árvore para conseguir um galho apetitoso.
Na África do Sul há muito mais elefantes do que seu ecossistema pode permitir.
As autoridades fixaram também uma série de normas para controlar a caça de elefantes em parques nacionais e privados, assim como sua criação para ser domesticados ou ser empregados por safáris ou circos.
São muitos os parques privados na África do Sul abertos a caçadores profissionais ou amadores, em uma atividade que tem pouca regulação legal, apesar dos contínuos protestos das organizações defensoras dos animais.

Fonte: http://www.faunabrasil.com.br/sistema/modules/news/article.php?storyid=1706

Publicado por: Christian Darius

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Brasil pode entrar em circuito mundial de furacões, diz pesquisa

O Brasil pode entrar no circuito mundial dos furacões, também devido ao aquecimento global. A sugestão é de uma dupla de pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, que analisou o fenômeno Catarina, primeiro ciclone tropical registrado no país, em 2004.

O climatologista brasileiro Alexandre Pezza e seu colega australiano Ian Simmonds publicaram na edição do mês passado da revista "Geophysical Research Letters" um estudo detalhando como o Catarina se transformou de ciclone extratropical --tipo de tempestade comum no Brasil-- em um ciclone tropical ou furacão.

O estudo afirma que a conversão do Catarina numa tempestade "malvada" não ocorreu devido a temperaturas especialmente altas no mar de São Paulo, onde o fenômeno se originou antes de migrar para Santa Catarina.

Segundo os pesquisadores, o que ocorreu foi uma combinação atípica de ventos fracos nas camadas mais altas da atmosfera e do chamado bloqueio atmosférico, que atrapalha a circulação normal dos ventos e, no caso de Santa Catarina, impediu a frente fria que, em situações normais, deteria a transição para ciclone tropical.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13722.shtml

Postado por: Murilo Jander